21.12.06

O sexto mês


No sexto mês eu já estava mais acostumada com a rotina de ter que deixar meu pequenino em casa, mas não muito. Ele começava a dar esboços de sorrisos para mim, mas sentia que naquele momento havia uma preferência entre o pai e eu. Não gostava muito, mas era inevitável. Enfim, teria que conviver com isso também.
Algumas crianças aos seis meses já estão sentando, outras engatinhando, outras já se levantam e seguram no berço.
Mas o meu além de ser preguiçoso, não estava sento estimulado para isso. Passava muito tempo sentado no carrinho. E com isso não fortificava a musculatura para sentar ou engatinhar. Recomendo deixar a criança no chão. È lá que todo o processo vai acontecer ... mas minha sogra com zelo excessivo tem medo dele se machucar, então fica evitando colocá-lo no chão.
Numa consulta a pediatra, essa falou que se ele não se sentasse sozinho que iria colocar ele para fazer fisioterapia. Confesso que fiquei meio agitada com tudo isso. Porque se estivesse em casa, a situação seria outra, eu não tenho medo dele cair, sei que cair faz parte do aprendizado. Mas para isso temos que sentar junto, deixar eles reclamarem, brincar com eles e aparar eventual desequilíbrio.
Bom minha sogra e meu marido escutaram o que a pediatra disse, sentar, levantar é sinal de desenvolvimento... então meu marido resolveu ajudar e colocar ele no chão. Minha sogra falou que eu e ele é que temos que colocar. E eu acabei pensando em colocar ele numa escolinha. Mas isso só deve acontecer agora no ano que vem, quando estarei de férias para poder adaptar ele a nova rotina. Isso virou um drama familiar. Meu amado marido e minha sogra me crucificando pelo fato de eu querer colocar ele na escolinha. Alegando que ficaria doente, cheio de pereba. Saí até do sério ... foi um massacre psicológico.
È evidente que eu estou pensando no melhor para ele, e nesse momento estava vendo que a escolinha seria uma boa, teria a companhia de outras crianças, pessoas especializadas para brincar e ensinar, alimentação balanceada por nutricionista e tudo mais. O fato é que tudo tem seus dois lados da moeda. È verdade que ele estaria sujeito a viroses, mas acredito que os benefícios seriam válidos. Em casa também tem seus benefícios, mas também tem toda a parte que muitas vezes fica prejudicada por falta de estímulos.
Enfim, ele acabou sentando pelo menos. Com isso cheguei a uma conclusão, dependendo da filosófia de quem cuida de seus filhos é melhor colocar na creche. Uma boa creche é claro.
È menos aborrecimento e chatiação. Bom, a gente nunca ficará 100% satisfeita, por que o ideal para nós e nós mesmas cuidarmos, sempre vamos discordar de uma coisa ou outra. Mas vejo muitas mães relatarem que seus filhos tem bom desenvolvimento na escolinha e não costumam se queixar tanto.
Em casa temos que ficar ouvindo o palpite alheio. Seu filho não gosta de fígado, seu filho não gosta de peixe. E por aí vai...
Além disso o Vinicius não cresceu nesse mês e engordou muito pouco. Causando ainda mais preocupação na minha cabeça. Coisas de uma mãe aflita que ama muito seu filho e se preocupa com cada detalhe de seu desenvolvimento. Mas com certeza dias melhores virão!!!!

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