20.12.06

O quinto mês


Bom, quando tudo parecia calmo ... e eu começava a curtir meu pequeno. Bom, quase calmo... era chegada a hora de voltar ao trabalho ... triste hora. Nossa o pior é a pressão psicológica que as pessoas fazem com você, antecipando o seu sofrimento... você vai morrer? você vai aguentar?
Vai conseguir deixar seu filho em casa? Você já está sofrendo com isso e as pessoas ainda colocam uma carga pior no seu sofrimento. Conclusão, minha pressão que já andava controlada, subiu e precisei tomar remédio. Me senti mal na noite anterior ... estava realmente com tanta pressão que a minha pressão arterial subiu!
Bom, no dia seguinte era a hora de enfrentar a segunda mudança mais rádical de nossas vidas, a separação dos filhos. Mesmo que momentânea, é muito forte. Porque passamos quase que 24 horas ligados ... aí sim sentimos cortar o cordão umbilical.
Fui ao trabalho feliz por voltar, ver meus colegas, ter de volta o meu emprego que é importante para mim, fincaneiramente e emocionalmente também. Mas com um peso sobre meu peito... Nossa como doía. Esse mês todo foi muito difícil, sentia vontade de chorar, não podia ver o retrato dele, tentava desviar minha atenção. Ao chegar em casa, ele me rejeitava, fingia que não me via e isso ainda me maltratava mais. Mais aos poucos fui me acostumando e acho que ele também. Pensava que trabalhava para o nosso bem... e que logo ele se acostumaria.
Mas seria um sonho poder ficar mais tempo com ele, trabalhar mais perto ... ou menos tempo.
Ele continuava com seus refluxos mas bem melhor...
Já notava as duas mãos, passou a fase oral tudo colocando na boca, babava bastante.
Estava uma graça, muito vivo e esperto. Já reconhecia seu nome, brincava com a gente. Gostava de passear e observas as coisas e pessoas.
Antes de voltar ao trabalho introduzi as sopinhas (a de frutas e a salgada). Para que quando fosse ele estivesse já comendo ... ele já observava a gente comendo e então pensei que era chegada a hora, antes mesmo da pediatra mandar. Quando ela falou, ele já estava comendo. E como ele gostava da de frutas. Já a salgada dá um certo trabalho até eles aceitarem ... tem que insistir, que aos poucos eles acabam acostumando. Usei todos os artíficios que se ensinam ... Ele gosta de comidas com sabor ... então sopa somente com carne. Bem feita e temperada!
Esses pequenos já chegam no mundo com seus gostos e manias ... cabe a nós saber administrar... aliás ser mãe é andar na corda bamba, tem que tentar se equilibrar o tempo todo, se não a gente cai.
Nessa fase também começam a se movimentar bem mais ... a troca de fraldas já começou a ficar difícil ... ele contorcia seu bumbum de um lado para outro e suspendia as pernas... Uma espécie de abdominal (rs)
Uma amiga de minha mãe disse que esse veio marcado!!! Marcado para aprontar!!! Será?
Logo eu e meu marido que fomos filhos calmos seremos preimados? O que tiver que ser será!

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