19.12.06

O segundo mês


Do primeiro mês ao segundo não há grandes mudanças. A gente começa a se adaptar a falta de sono ... mas a rotina continua a mesma. Agora eles passam um pouco mais de tempo acordados e identificam a nossa voz.
No meu caso fiquei mais cansada porque meu marido, minha mãe já não estavam em minha casa me auxiliando era somente eu e o bebê e uma porcaria de uma fachineira que só sabia passar e lavar roupa e me chatear...
As poucas horas que queria dormir lá estava ela falando no meu ouvido ... senti que precisava de outra pessoa para ficar com meu filho quando voltasse a trabalhar e enfim fui levando ela, com um nó engasgado no pescoço.
Ele começava a engordar ... e crescer... seus olhos pareciam azuis ... para surpresa de todos.
É uma fase que o bebê não está tão molinho, mas ainda delicado... uma delícia!
Muitas vezes colocava ele para dormir sobre a minha barriga e como era gostoso sentí-lo tão junto à mim.
O leite começava a diminuir pouco a pouco e de uma mamadeira por dia, tive que passar para duas, três ...
Andava muito cansada, amamentar parecia que passava um caminhão sobre mim.
Logo estava de volta ao meu peso anterior e satisfeita com isso. Ainda ia nos meus médicos (cardiológista e nefrologista), mas ambos dizendo que eu estava bem e logo seria liberada do diurético e do remédio da pressão. Aliás médicos eram meus únicos passeios do momento...
A vida da gente muda 360°, a gente vira mãe 24 horas por dia e mais nada! Porque não dá para ser mais nada nessa fase mesmo! E ser mãe já é muita coisa, é tudo de bom!!!!

2 comentários:

  1. Anônimo19/12/06

    è muito emocionante tudo isso Érica, obrigada por crias esse blog, estou aflita para ver meu pequeno ser e o que me ajuda a passar essa aflição é o conhecimento de histórias como a sua compartilhada. Mil beijos, da amiga Letícia - Fórum das grávidas.

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  2. Leticia, obrigada você por seu comentário ... sem dúvida dividir experiência é algo muito bom para os dois lados. Eu me sinto muito bem assim... quando saí do hospital saí com esse propósito de poder ajudar e distribuir amor. Senti a vida nascer novamente. Senti Deus me abençoando e a meu filho e queria dividir a alegria e a gratidão com outras mães.

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