20.12.06

O quarto mês


No quarto mês eu já não estava mais amamentando, estava com uma fachineira que mantinha minha casa arrumada e limpa. E enfim começei a respirar ... Vinicius não acordava mais de 3 em 3 horas durante a madrugada, era somente uma vez, por volta da 2 hs da manhã ou pouco depois. Meu relógio biológico estava já sintonizado com o dele. Tiramos ele do nosso quarto e colocamos no dele, em seu bercinho para dormir. Deixava no nosso a secretária eletrônica ligada, que por sinal é uma ótima aquisição, nos dá certa tranquilidade, porque escutamos até a respiração. Bom se é que tranquilidade existe para as mães. Eles começam a descobrir as mãozinhas, a sorrir para nós, e seguram objetos com uma das mãos. Ainda são bem obedientes (rs). Já coloquei ele para ver filmes pedagógicos para bebês. Eles já observam as coisas por um tempo ao seu redor. As fezes já se normalizaram. Mas as cólicas ainda persistiram no meu caso.
E o gênio da criança já começa a se manifestar ... Vinicius começou a forçar para não dormir... chorava muito mesmo!!! Tinha que ter muita paciência, ainda hoje ele faz isso quando estamos em casa, eu e meu marido. Mas agora chora bem menos ... porque o sono acaba vencendo...
Começou então outro problema: O refluxo! Nossa o refluxo merece até um cápitulo à parte.
Ele apareceu de forma gradual e quando vi, o menino não parava de golfar e quase que a comida toda que comia. E o pior chorava muito e depois passou a recusar a comida, água, qualquer coisa ...
Então vi, isso não está certo! Liguei para a pediatra querendo que ela olhasse ele. Mas essa não pode atender. Então fui numa clínica de pediatria e fui consultar com qualquer pediatra. Enfim confirmarão o refluxo, deram algumas recomendações, como elevar o berço, e passaram mais um medicamento. Além do que minha pediatra tinha passado, dei. Quando chegou a consulta relatei o que vinha acontecendo e ela passou o mesmo remédio que a outra.
Bom, isso só passa mesmo quando eles começam a andar. Ele continuou tomando esses remédios até o mês passado (8 meses). Agora está tomando outro, mais completo e que substitui os outros dois, além de estimular seu apetite que ficou prejudicado. Ele ficou nesse período sem se alimentar bem. Às vezes comia, ás vezes não. Às vezes comia somente a metade. Sendo numa criança, já preocupante, ainda mais num bebê. Ele perdeu aquele formato roliço e ficou apenas compridinho.
Enfim, coisas que uma mãe tem que passar ... quando a gente se torna mãe, ganhamos um presente para ser cuidado, só que esse presente dá trabalho, dá alegria, dá preocupação, nos dá vida. E nos deixa com as emoções a flor da pele porque sentimos alegria em dobro, mas as preocupações ganham outra dimensão. Como diz uma amiga, a gente passa a realmente ver o que é importante na vida: A saúde e a felicidade dos filhos!

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